Inversora de solda, quanta falta faz ter uma ferramenta disponível para fazer um serviço na hora? Pois é, as máquinas de solda de hoje em dia mudaram bastante e alguns modelos podem soldar até o que você imagina ser impossível.
Antigamente, essa ferramenta era uma caixa pesada, que fazia barulho e soldava somente um tipo de eletrodo. Atualmente, as inversoras têm funções especiais que fizeram elas se popularizarem, visto que são as melhores máquinas de soldagem no mercado.
O processo de eletrodo revestido parece ser o mais simples e mais fácil de soldar. Isso acontece tamanha a popularidade dele no Brasil. O fato é que está enganado quem acha isso, já que ele é um processo que exige treino e macetes.
Portanto, para se soldar um bom cordão com a solda elétrica é preciso ter habilidade e dominar bem algumas técnicas.
Os usuários menos experientes certamente têm dificuldades na hora de iniciar a solda. Às vezes, é difícil fazer com que ela estabilize e corra macia.
Essas máquinas só produzem corrente alternada (AC ou CA) na saída. Portanto, só podem ser usadas para soldar eletrodos “E6013/OK46”, o que restringe sua aplicação em áreas industriais.
Esse tipo de máquina é supersimples, e nada mais é do que um transformador normal (como esses que temos em casa para ligar a geladeira 220 V em uma tomada 110 V) com dois cabos na saída preparados para a solda.
Como não possuem tecnologia alguma, essas máquinas possuem algumas limitações. Por exemplo, se a rede está fraca e a máquina recebe menos que os 220 V teóricos, o eletrodo tende a grudar na peça.
Outra restrição dessas máquinas é em relação ao consumo. Geralmente, é preciso ligar essas máquinas direto no padrão de energia do estabelecimento por ela consumir muita energia. Por isso, dificilmente residências possuem cabeamento que suportem o consumo desse tipo de equipamento.
Esse tipo de máquina caracteriza-se por sua estrutura eletrônica, similar a de um computador.
A eletrônica desse tipo de máquina é baseada em quatro componentes principais: Capacitor, IGBT, Diodos e o transformador principal. Sendo que a qualidade deles é o que vai dizer se uma máquina vai ter maior ou menor durabilidade.
O tópico 5 fala em mais detalhes do funcionamento dessas partes dentro da máquina.
Fato é: utilizando componentes de procedência duvidosa é que alguns importadores conseguem imprimir custos mais baixos que outros. Portanto, fique atento com as inversoras de baixíssimo custo!
Para dimensionar uma máquina de solda nós precisamos entender o conceito de ciclo de trabalho.
Por norma internacional, o ciclo de trabalho é mostrado por nós, fabricantes, na expressão amperagem/ciclo de trabalho, como por exemplo, uma máquina de 200 A@60%. Isso significa que, quando ela estiver regulada para 200 A, poderá soldar por 6 minutos e terá, obrigatoriamente, que descansar por outros 4 minutos (6 + 4 = 10 minutos, é o período de cada ciclo).
Obviamente que o soldador não irá trabalhar com um cronômetro. Por consequência, esses tempos acabam refletindo a média do que acontece no trabalho efetivo.
Nessa mesma máquina, se diminuirmos a amperagem, exigiremos menos da máquina e seu ciclo de trabalho irá aumentar. Quanto menos exigimos da máquina, mais ela aguenta soldar e menos precisa descansar, até chegarmos a uma amperagem em que a máquina possa trabalhar tranquilamente.
Esse ponto é onde o ciclo de trabalho será de 100%.
Mas a máquina vai aguentar soldar por todo o tempo necessário para realizar determinado serviço?
E a resposta é sim. Por isso a Boxer criou o selo SOLDA SEM PARAR para nossa linha de inversoras.
Ademais, lembre-se de que o selo não diz a bitola máxima do eletrodo que cada máquina solda. Por exemplo, a Flama 161 BV solda eletrodos de 3.25 mm tranquilamente. Porém, para serviços que exigem que a máquina trabalhe por horas com essa bitola de eletrodo, é recomendado uma máquina acima.
Atualmente, o preço da energia elétrica no Brasil desperta muita atenção nos consumidores antes da compra de qualquer equipamento elétrico.
Os populares transformadores consomem em média 40 A quando estão soldando, e seus 7 A enquanto ligados à rede, mesmo sem soldar (chamado de consumo em vazio). Já uma inversora de solda consumirá em torno de 12 A e, enquanto repousa ligada à tomada, consumirá praticamente nada.
Ter uma máquina inversora de solda significa ter várias vantagens, algumas delas são:
Toda e qualquer máquina de solda é, nada mais nada menos, que um controle sobre a energia que ela pega da rede elétrica. Elas são alimentadas pela rede com uma tensão (V) “Alta” e uma corrente (A) “Baixa”. A função da máquina de solda elétrica é “modificar” essa forma de energia que ela pegou da rede e torná-la útil para derreter um consumível, seja ele um eletrodo revestido, uma vareta TIG ou um arame MIG.
No caso das inversoras, sua constituição se dá, basicamente, através da eletrônica. Assim, pegamos todo aquele peso e brutalidade do transformador de solda e substituímos pela eletrônica de potência.
Se quiser conhecer uma linha de inversoras industriais, visite esses dois links: MIG/MAG e TIG
1º: transforma a energia de entrada (110 V ou 220 V) de CA (corrente alternada) para CC (corrente contínua)
2º: induz uma alta corrente de saída através de semicondutores de potência
3º: estabiliza o arco elétrico para uma solda macia e perfeita
Com a Corrente Contínua (CC ou DC) na saída, temos condições de soldar qualquer tipo de eletrodo revestido. Aqui, já estamos nos referindo às excelentes inversoras Boxer. Atualmente, não apenas temos inversoras baratas, como também que apresentam altas performances até para soldar um eletrodo simples como o E7018 (OK48).
Paralelamente, ao induzir uma alta corrente (graças aos semicondutores de potência IGBTs/Mosfets e Diodos) conseguimos reduzir (e muito) o tamanho do transformador e, por conseguinte, o peso e o tamanho da máquina. Além, é claro, de ganhar em recursos com os controles eletrônicos presentes nessas máquinas.
O que determina o tamanho do transformador entre outros fatores é a frequência de operação (Hz). Portanto o que o inversor faz é elevar essa frequência de operação para níveis muito altos. Alguns projetos chegam a 100.000 Hz, que é mais de 1.500 vezes a frequência da rede elétrica (60 Hz) que alimenta a máquina.
Dessa maneira, o tamanho do transformador é drasticamente reduzido.
Após a corrente sair do transformador, ela passa para sua última fase dentro da máquina. Antes de sair pelos cabos de solda, o indutor. Como resultado, vai filtrar e fazer com que a qualidade da onda elétrica deixe a solda o mais suave e perfeita possível.
Esse ponto é crucial para uma determinada inversora ter uma solda com baixo nível de respingos, por exemplo.
As inversoras de solda Boxer realizam também o processo de solda TIG.
Detalhe: soldam TIG de raspagem apenas para metais ferrosos (aço carbono e inox).
Para soldar TIG com essas máquinas é muito simples. Basta utilizar uma tocha com válvula e engate rápido padrão (9 mm ou 13 mm) e conectar essa tocha a um cilindro de gás argônio.
A tocha será conectada ao terminal negativo e o cabo com a garra será o terminal positivo da máquina. Logo depois disso, basta treinar para adquirir a prática necessária para a solda TIG que, por sua vez, é muito delicada e técnica. Após liberar o fluxo de gás através da tocha o operador deve realizar a abertura do arco manualmente.
Como o próprio nome já diz, para se abrir o arco é necessário arrastar a ponta afiada do tungstênio na chapa e levantar em seguida. Após esse movimento, o arco elétrico do processo TIG está estabelecido e a solda vai acontecer normalmente.
Para realizar esse método é preciso que a máquina seja preparada para tal. A diferença dele para o processo de raspagem é que aqui o soldador precisa apenas encostar e levantar o tungstênio na peça, que então o arco de solda TIG estará aberto.
Observação: para finalizar o cordão em ambos os processos, o operador precisa então fechar a válvula de gás manualmente.
A Boxer já incorporou no projeto base de todas as inversoras algo que facilita bastante a abertura e a estabilidade do arco de solda.
São elas, basicamente, três funções: Hot Start, Arc Force e Antisstick.
Mas, qual máquina é melhor?
Obviamente, cada um tem seu ponto de vista. Confira abaixo o infográfico que preparamos para resumir os pontos fortes e fracos que fazem a diferença em nosso cotidiano.
Resumindo:
A única questão que vai a favor do transformador seria a durabilidade.
As inversoras de solda requerem o menor esforço para manutenções preventivas. O porta-eletrodo, a garra negativa, a tocha TIG, seus cabos e conexões são as únicas partes que ficam externas. Para cuidar dessas peças, basta checar, visualmente, a boa condição delas.
Manter a conexão do engate rápido macho e fêmea o mais apertada possível significa evitar problemas futuros. Caso essa conexão esteja frouxa, pode-se gerar ali um superaquecimento causando o derretimento dos conectores. Em casos mais extremos, a queima da máquina.
Para manutenções preventivas deve-se contar com um técnico qualificado para checar as conexões, cabos e acúmulo de poeira nas placas eletrônicas ou ventiladores, na dúvida entre em contato com Domum Máquinas.
É interessante que, periodicamente, seja realizada uma limpeza com um ar comprimido seco no equipamento. Sem abrir, é possível fazer isso pelas venezianas e aberturas no painel.
Fonte www.boxersoldas.com.br - retirado em 25/09/2023